martes






te dije, te advierto

soy débil





pero estoy armada.


no pariré hijos


Pariré vertientes.-           





-
I
P e q u e ñ í s i m a , a s i g n i f i c a n t e
í n f i m a , d e s g a s t a d a
f ú t i l
y o m i c u e r p o
y o
a f i l a d o , i n t r a n q u i l o
d e s p r o v i s t o d e
y o m i c u e r p o
r e t r o t r a í d o ,
m i n i m i z a d o
t o r c i d o d e s d e
y o m i c u e r p o
i n f i l t r a d o e n t r e l o s p o l v o s
q u e s e d e s p r e n d e n d e
v o s t u cuerpo
álgido lomo erizado
atormentado,
gigante
disciplinado,
impenetrable.



II

Podría ponerme breve
salirme de la raya, impecable,
de punta en blanco.
Aislarme de tu forma abstracta 
de quererme

                                      Lejos.

(En esta ruta
no hay paso de bueyes

estoy perdida)


III

Afilaste la espada para cortarte de raíz los brazos y moldear tu yugo

Te repele lo que te atrae y yo testigo tiesa despilfarro consideraciones y me asfixio en saliva seca

Vehemente y vedada como una hermosa tortura.



IV

tu abrazo de ruido tu boca perpetua partida me distrae

Te digo,

para tarde o temprano

es tarde

cada vez es menos cerca casi todo, 

no sé si viste la mugre bajo las cosas,

no sé si llegaste a esa parte donde se escucha el portazo

y te das cuenta, recién ahí,

que no era para tanto no.

No que no era no que no es,

pero el segundo queda perdido

por la puerta que se abre

o se cierra.

V

S e c i e r r a
b r u s c a m e n t e s o y h u m o
m e e c h a s t e a l f u e g o
p o r i n s o l e n t e
i n o p o r t u n a
l i v i a n a .



n o e s j u s t o
llegar tarde y sin embargo
s e r s i e m p r e l a m a s j o v e n